Entrevista:
1 - Como surgiu esse seu jeito muito particular de fazer música. O juca tem influências ou referências?
Musica vem através da alma.. desde que me lembro sempre gostei de musica e de fazer musicas, escrever poemas e etc. Mesmo na época em que trabalhava apenas como produtor das bandas, já fazia e participava das composições. A respeito das influências e referências, tenho as musicas e os artistas paraenses como base do meu trabalho.. posso dizer que bebo na fonte de Mestre laurentino com seu jeito cativante de consquistar as pessoas, tambem na musica de MG Calibre e Leo Chermont que trabalham do meu lado no Casarao Cultural e de todas as musicas paraenses que entraram na minha cabeça ao longo dos anos de minha vida.. como o carimbó, tecnobrega, samba e etc...
2 - Como é o processo de composição da banda?
Isso depende, não é uma coisa certa.. pra compor os arranjos das musicas agente faz em conjunto com a banda, nos ensaios, mais as letras e as bases vem sempre em um momento inesperado.. já teve musica que fiz dentro do banheiro, hehehe.
3 - Voçes fizeram recentemente uma viajem á São Paulo. Conte – nos um pouco sobre essa experiência?
A nossa idéia sempre foi de viajar e divulgar cada vez mais nosso som, temos menos de dois anos de banda e já tocamos em Manaus, Fortaleza, Jericoacoara, Parauapebas, Algodoal e Salinas. Dessa vez fomos pra São Paulo e fizemos quatro shows lá, dois na capital e dois no interior paulista(Bauru e São Carlos), no Grito Rock 2010, pelo Circuito Fora do Eixo. Foi muito bom conhecer a realidade cultural de outra região do nosso País, conheci muitos artistas e produtores e sempre tento levar um pouco de cada banda daqui e sempre encontrei pessoas muito interessadas em conhecer a musica do Norte. Tambem fizemos um show em Porto Alegre no Forum Social Mundial, através de um convite do Movimento Musica para Baixar, além do show, participamos de um Debate internacional de Cultura Livre, produtores e artistas de todo o Brasil, Argentina e Uruguai discutindo como fazer e viver de musica nos tempos atuais.
4 - O Casarão e o Coletivo Megafônica tem uma parceria que só tem rendido bons frutos. Como surgiu essa reunião de forças bem sucedida?
Surgiu da necessidade de produzir cada vez mais musica, muitas bandas vem surgindo e o Megafônica traz uma equipe muito boa, de músicos e produtores que tem muita vontade de trabalhar e estão apenas começando a conhecer o mercado cultural de nossa regiao. O Casarão sempre foi um espaço focado mais pro lado da producao musical, gravação de Cds e etc. Vamos trocar conhecimentos e crescer juntos, o Casarão tem um estúdio e produtores musicais de altíssima qualidade, vamos colar cada vez mais na galera megafônica, fazer musica de qualidade com eles e mostrar pro Brasil nosso estilo e nossa pegada. Essa união vai render muita musica boa pra todos nós.
6 - Quais são seus planos pra 2010? E onde os novos fãns podem encontrar músicas e informações sobre a banda ?
A idéia agora é divulgar cada vez mais a nossa musica, estamos viajando final de abril, vamos passar 4 semanas fora, já temos 3 shows confirmados em Minas Gerais e mais cinco confirmados em São Paulo, em junho vamos pra Santarém e Manaus, em julho vamos pras praias de Salinas e Algodoal, tambem vamos para Marabá e Castanhal. E isso é só o começo, no segundo semestre ninguem vai parar.
Juca Culatra no "Veropa"
Por Núcleo de comunicação - Coletivo Megafônica
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