quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

2ª Noite do Grito Rock Cuiabá (MT)

Retirado do link: http://gritorock.com.br/2010/02/15/2%C2%AA-noite-do-grito-rock-cuiaba-mt/


Por Gabriel (Factóide) e Lígia Torres (Volume) – Cobertura integrada MIC
fotos por Kate Souza


A cidade nem parecia estar em época de Carnaval: ruas vazias, alguns bares vendendo os seus chopps, mas não havia o som do pandeiro e do tantã.

Mas a noite carnavalesca não estava perdida, pois havia a segunda noite do Grito Rock Cuiabá, que na continuação da nova encarnação da Casa Fora do Eixo. Mas com pandeiro e tantã? Que nada, o carnaval em Cuiabá tem muita guitarra, distorção e bateria!


Lufordi (MT)

A banda de abertura dessa vez foi a Lufordi, com um hardcore lento com fortes tendencias emocore, a banda fez um bom show e atingiu uma boa relação e envolvimento com o público que carece em outras bandas iniciantes.




Corceu (MT)

Em seguida o Corceu, a banda que surgiu em prévia e dessa vez tocou como convidada é a prova de que dedicação dá resultados. Seu pop rock foi apresentado pra um número relativamente grande de pessoas já que a casa estava começando a lotar. À princípio o som deles era o que mais se aproximaria do samba, e conseguiram colocar o público pra dançar.





Vinil Laranja (PA)

Alguns minutos depois era o som muito bacana dos paraenses do Vinil Laranja que botava a galera para pular. A primeira grande surpresa da noite para muitos, já que eles não estavam escalados para o Grito Cuiabano inicialmente. Um show digno de Grito Rock, a banda que tocou duas vezes por aqui em 2009, mostrou um vínculo fortificado com o público e bradou: “A gente ama Cuiabá” e demonstraram isso com rock.

A providencial visita ao bar para tomar uma bela cerveja gelada, foi o convite para uma esticada para o lounge que havia sido montado pelo pessoal do Cellula, que exibia uma série de curas classe A, e que logo mais iria exibir o jovem clássico Scarface.



ADI (DF)

Em seguida foi a vez dos brasilienses do ADI, que conseguiram emplacar uma turnês de três shows no grito destes anos. Apesar do estranhamento inicial, o som hardcore empolgado animou a galera e botou todos para dançar. O diferencial, é o conceito visual muito bem produzido que a banda adota. Na banquinha montada na Feira Mix, era possível encontrar: adesivos, cartões de visita, camisetas e cds, que foram significantemente mais procurados após o início do show dos caras.

Instantes após o termino do show do ADI, a frente do palco conseguiu ficar ainda mais cheia (nessa hora os ingressos estavam sold ut, e nenhum folião rock and roll poderia mais adentrar a CFE até que algum deles saísse), ansiosos pelo som do N3CR.



N3CR (MT)

O rock and roll made in VG foi um momento de pura catarse, onde os pedidos para que se mantivesse certa distância do palco (evitando danos aos equipamentos) foi prontamente ignorado diversas vezes. Os fãs estavam freneticamente descontrolados e se debatiam ao som do hardcore bem feito da banda com tanta adoração, como se aquilo fosse a última coisa que eles iriam fazer na vida. Resultado: A Casa virou uma grande roda punk.



Paulo Monarco (MT)

Dando sequência á noite, e diminuindo a adrenalina da galera com muita classe, foi a vez de Paulo Monarco, acompanhado de uma virtuosa banda. Os músicos cuiabanos foram um dos grandes destaques da noite, mostrando que a MPB, mesmo sendo MPB, pode ter uma bateria potente e belos solos de guitarra. Uma experiência incrível, que colocou até alguns dos rockeiros presentes à cantar e seguir a música com palmas. Paulo era só sorrisos no palco, emendou uma música na outra e trouxe serenidado à casa, mesmo que momentaneamente.













Dharma Burns (PA)

Em seguida, ao som sempre bem vindo dos Beatles, rapidamente o Dharma Burns (também do Pará) arrumou seu set up, e quando o as guitarras e baixos estavam perfilados, o palco foi invadido por Bruno Folha integrante do Vinil Laranja. E para ele era “um honroso prazer anunciar a DB a grande novidade do Pará depois de Ximbinha e do DJ Minotauro“.

Os paraenses, como sempe tem se observado na conexão Belém – Cuiabá, não decepcionaram e fizeram um ótimo show.

A esse altura, todos já sabiam que o line havia sofrido uma grande baixa, o Macaco Bong somente iria tocar no dia seguinte e durante a noite foi anunciado que haveria uma apresentação surpresa.






Tereza (RJ)

E a surpresa foi boa! O repeteco do show da banda carioca Tereza foi mais que bem-vindo. Ela repetiu o belo show feito no dia anterior e se mostraram um tanto quando íntimos do palco e do público. Repetiram a bela performance e sem deixar por menos, a banda finalizou a noite como um grande convite para o público voltar no domingo.

O Macaco tocará no dia 14 e o Grito Rock acontece até o dia 16 (dia 20 tem o enterro dos ossos).

Você tem fôlego para continuar nesse grito?

Nenhum comentário: