A noite de sábado do Festival Calango começou quente. Bandas pesadas ficaram responsáveis por aumentar ainda mais a temperatura do Centro de Eventos Pantanal, que já rondava os 30ºC.
Logo de cara, um dos destaques da noite sobe ao palco - Proyecto Gomez - o argentino mostrou que a arte do looping não precisa que mais de uma pessoa pra fazer o público ficar vidrado em sons não tão convencionais.
Logo de cara, um dos destaques da noite sobe ao palco - Proyecto Gomez - o argentino mostrou que a arte do looping não precisa que mais de uma pessoa pra fazer o público ficar vidrado em sons não tão convencionais.
Essa teria sido a deixa de que inovação e criatividade faziam parte da escalação das bandas do festival, e não era pra menos, com uma sexta-feira como a do dia 30, a peteca não tinha como cair. Os sons nervosos de Raiva em Paz (MT) e Mugo, de Goiânia, fizeram o público suar com rodas de pogo múltiplas e simultâneas incansáveis, sem contar os moshes.
A pegada eletrônica do Plastic Noir, do Ceará, mostrou que a diversidade de sons continuava firme e forte.
A pegada eletrônica do Plastic Noir, do Ceará, mostrou que a diversidade de sons continuava firme e forte.
Era hora do Rio de Janeiro representar no Calango. E bem. Jonas Sá com uma presença de palco única e acompanhado de uma banda com a mesma vibe, não deixou ninguém parado. Contagiante. E falando da banda do Jonas, sim, são os integrantes do Do Amor, que acabaram fazendo um show surpresa por ali, e pra ninguém botar defeito. Qualidade é uma coisas que tem de sobra, no Rio.
É incrível como o bom e velho hardcore tem força em Cuiabá, a local N3CR e lá se vinha mais rodas de pogo e empolgação total. A banda mais esperada pra muitos ali: Black Drawing Chalks. Rock'n'roll de primeiríssima, público cantando e os que não sabiam as letras prestaram atenção do início ao fim. Foi nocaute certo.
Energia saltando aos olhos não podia diminuir ali. Mais uma banda cuiabana daqueles sons nervosos subia ao palco: Veniversum.
A surpresa da noite: Minibox Lunar. Sensação. E presença de palco pra ninguém botar defeito. Os representantes do Coletivo Palafita deixaram todos ali na mesma vibe psicodélica que eles. A noite já estava ganha.
É incrível como o bom e velho hardcore tem força em Cuiabá, a local N3CR e lá se vinha mais rodas de pogo e empolgação total. A banda mais esperada pra muitos ali: Black Drawing Chalks. Rock'n'roll de primeiríssima, público cantando e os que não sabiam as letras prestaram atenção do início ao fim. Foi nocaute certo.
Energia saltando aos olhos não podia diminuir ali. Mais uma banda cuiabana daqueles sons nervosos subia ao palco: Veniversum.
A surpresa da noite: Minibox Lunar. Sensação. E presença de palco pra ninguém botar defeito. Os representantes do Coletivo Palafita deixaram todos ali na mesma vibe psicodélica que eles. A noite já estava ganha.
Black Drawing Chalks (GO)
Black Drawing Chalks (GO)
Jonas Sá (RJ)
Black Drawing Chalks (GO)
Jonas Sá (RJ)
Depois da apresentação internacional dos argentinos do Falsos Conejos, ainda subiria ao palco Devotos, de Pernambuco, banda que vem se destacando nos festivais independentes fazendo um hardcore com pegadas punk rock de primeira qualidade.
Organizado de uma forma impecável e mesmo com a adição de uma banda extra (Do Amor), o Calango manteve os horários sem atrasos consideráveis e trouxe um público incrível, que lotou o Centro de Eventos Pantanal.
O Festival Calango foi uma experiência nova pro Megafônica, e essencial. Ver que um festival vai muito além da logística de shows, foi uma novidade e tanto. Conhencendo até então, pouco sobre o funcionamento de uma moeda complementar, foi um processo real que deixou a bancada paraense boquiaberta. Um exemplo do que é um coletivo Fora do Eixo, integrado e que coloca em prática a economia solidária de uma forma excepcional. É de dar inveja a quem tá fora e orgulho aos que fazem parte da rede. Artes integradas visivelmente acontecendo, um atendimento e receptividade impecável...
Organizado de uma forma impecável e mesmo com a adição de uma banda extra (Do Amor), o Calango manteve os horários sem atrasos consideráveis e trouxe um público incrível, que lotou o Centro de Eventos Pantanal.
O Festival Calango foi uma experiência nova pro Megafônica, e essencial. Ver que um festival vai muito além da logística de shows, foi uma novidade e tanto. Conhencendo até então, pouco sobre o funcionamento de uma moeda complementar, foi um processo real que deixou a bancada paraense boquiaberta. Um exemplo do que é um coletivo Fora do Eixo, integrado e que coloca em prática a economia solidária de uma forma excepcional. É de dar inveja a quem tá fora e orgulho aos que fazem parte da rede. Artes integradas visivelmente acontecendo, um atendimento e receptividade impecável...
Viva o Calango!
Aguardem o resumo do Domingo, com Sincera no palco do festival.
Por Bahrbara Andrade - direção de planejamento do Coletivo Megafônica
Fotos por Adele Pickerell - Coordenação de comunicação do Coletivo Megafônica
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